A coisa
- Malí Steling
- 6 de abr. de 2016
- 1 min de leitura
estive pensando tanto e sofrendo um bocado mais tentando entender essa vida tão louca em que cada suspiro é uma escolha que não volta. olhar pra frente e despertar medos e promessas de dormir cedo, cozinhar mais, sentir dos gostos que as vidas dá. prometer tudo e meter tudo pra dentro com todo medo que é natural de se ter quando nada se tem. e sei que tenho nada além de mim. você talvez. você talvez seja uma extensão do eu, como um algo que transbordou e precisou ter vida própria. seria muita insensatez não te deixar ir. sou mãe de meu afeto que quando cresce e pede para sair dou luz à outro ainda mais bonito e genuíno pronto para ser cuidado. preciso de algo em colo. e assim, como em um ciclo louco de livre inter-dependência, tento seguir. e sigo.
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