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De ar...

  • Natália Carvalhosa
  • 14 de abr. de 2016
  • 1 min de leitura

Não quero morno

Mas embriaguez de idéias

No vai e vem do medo

Entedio-me...

Por que não entrega?

Dor vem de qualquer jeito

Vive no peito

Casada com amor

E residente em poesia

Do sorriso de manhã

No querer bem

No desejo de não ou sim

No que vive o meio

Sem pensar o fim

Em cada verso sentido

Perto ou longe de mim,

Nas superstições que vejo

Nas jogadas sem freio

Café com leite só para beber apenas

E o receio criando sistemas

Que embolam sinceridades

Por dentro

Mesmo cheios de intento

Travados ficam sem o tento

De aventurar o verso.

Que o desejo produz

Cheios de imaginações

Do vazio o impossível se deduz

E quando parece chegar a luz,

Já fui...

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