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prescrição

  • Maíra Motta
  • 27 de jun. de 2016
  • 1 min de leitura

se um pombo não tivesse inflado o peito e o ego no batente da janela na oitava série e me chamado mais atenção do que as leis da física católica, talvez eu tivesse aprendido alguma coisa sobre a força da retração e daí que certamente eu não prenderia um elástico de 2.533 quilômetros no meu calcanhar. a pressão intrapulmonar, por sua vez e minha sorte, segue involuntária. assim que, sim, sigo respirando e queimando limões na chaleira e roubando livros de cafés e rala-queijo da cozinha de quem não sabe seu valor. cumprimentei a mulher do primo do porteiro do vizinho “oi, como tá?” e vomitei três litros de água, que a recomendação médica é abrir espaço dentro.

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