top of page

linha

  • Patrícia Barbedo
  • 12 de jul. de 2017
  • 1 min de leitura

vai e vem em um contínuo desespero de deixar ir com manteiga comprada que vai no pão que trouxe e o toque já com suas nuances de exacerbar

o

amor

guardado em dribles de linhas que dançam e cortinas desejos na mão que vacila no joelho e recolhe

dobrado

a linha ainda corre no seu rosto calado de saber com força o desmaranhar para só amanhã dizer bom dia da forma mais serena e vadia fazer nó na cabeça que cá sustenta tantos fios desmembra o deixar ir desamarra tudo aquilo que é posse acha graça e se identifica nos laços tais laços já brotam para seguir mas emaranhados

desalinha que o amor é compasso.

Comments


bottom of page